Olá pessoal!!! Já faz algum tempo que não posto nada no meu blog. Devido ao meu afastamento da faculdade por motivo de ter passado em outro concurso público, o que me fez alterar totalmente minha vida acadêmica, eu optei por voltar a postar assim que eu voltasse para a faculdade, e assim fiz.
Então, eis me aqui! Agora vamos retomar as nossas discussões : Sistemas de Cotas.
Olá! Sou estudante de Serviço Social na Estácio de Sá. Sempre me interessei por assuntos que abordassem questões sociais vivenciadas pela sociedade. Então, pretendo durante o meu curso, postar artigos, abordagens e teses sobre as questões sociais diversas.
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terça-feira, 10 de agosto de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
O primeiro dia de um Bolsista e sua luta (PUC-Goiás)
"O post está correlacionado a instituição de ensino PUC-Goiás"
Após comprovar por "a" mais "b" que é pobre, que sempre estudou em escola pública, que é filho de pais pobres, que é negro ou índio (se for o caso), o aluno selecionado pelo Prouni (programa do governo federal que usa as notas do ENEM e as condições Socioeconômicas do mesmo para selecioná-lo) enfrenta o preconceito dos colegas não-bolsistas da Universidade.
Nos primeiros dias de aula, é muito freqüente essa distinção pois, usualmente, os nomes dos alunos prounistas não estão incluídos na lista de chamada, e cada vez que a mesma é feita, a pergunta clássica do professor aparece : "alguém não foi mencionado?".Se responde que sim, voltamos a ouvir "se for do prouni, aguarde mais uns dias que seu nome será incluído".
Dependendo do curso no qual o aluno foi contemplado, ele irá se deparar com colegas que têm uma realidade socioeconômica bem diferente da sua e talvez sofra dificuldade de sentir-se digno daquele lugar. Uma vez que o programa concede a bolsa ao aluno, ele deve se preocupar com outras questões, por exemplo:
* Cursos de medicina, Ciências Aeronáuticas, Arquitetura, Engenharia e outros costumam exigir materiais específicos que devem ser adquiridos pelo aluno, tais como: livros, ferramentas de estudo etc.
Muitas vezes, o aluno não tem condição econômica e acaba não tendo acesso a esses itens, o contraste social é evidenciado novamente num tom capitalista onde os filhos dos "burgos" possuem, e o "tutelado pelo estado" nada.
Não defendo que o programa tenha que "mastigar a comida" além de conceder a bolsa, mas que exija da instituição de ensino condições maiores aos alunos carentes que receberam essa oportunidade. Isso é possível! Porque a idéia é essa! Inclusão social! Dar a oportunidade àqueles que precisam dela, e pavimentar essa estrada para que o aluno se sinta motivado e digno é um dever! É diminuir o contraste, é diminuir a discriminação. A bolsa não é gratuita. As instituições de ensino recebem em contrapartida do governo incentivos fiscais e até recursos para manter os bolsistas.
Nesse sentido, aspiro que essa preocupação chegue até os gestores do programa e que cada Reitor tenha essa visão.
-"Agradeço a Deus por ser um bolsista e por ter me abençoado, pois sem a ajuda dEle e desse programa eu não teria voltado à vida acadêmica este ano".
Após comprovar por "a" mais "b" que é pobre, que sempre estudou em escola pública, que é filho de pais pobres, que é negro ou índio (se for o caso), o aluno selecionado pelo Prouni (programa do governo federal que usa as notas do ENEM e as condições Socioeconômicas do mesmo para selecioná-lo) enfrenta o preconceito dos colegas não-bolsistas da Universidade.
Nos primeiros dias de aula, é muito freqüente essa distinção pois, usualmente, os nomes dos alunos prounistas não estão incluídos na lista de chamada, e cada vez que a mesma é feita, a pergunta clássica do professor aparece : "alguém não foi mencionado?".Se responde que sim, voltamos a ouvir "se for do prouni, aguarde mais uns dias que seu nome será incluído".
Dependendo do curso no qual o aluno foi contemplado, ele irá se deparar com colegas que têm uma realidade socioeconômica bem diferente da sua e talvez sofra dificuldade de sentir-se digno daquele lugar. Uma vez que o programa concede a bolsa ao aluno, ele deve se preocupar com outras questões, por exemplo:
* Cursos de medicina, Ciências Aeronáuticas, Arquitetura, Engenharia e outros costumam exigir materiais específicos que devem ser adquiridos pelo aluno, tais como: livros, ferramentas de estudo etc.
Muitas vezes, o aluno não tem condição econômica e acaba não tendo acesso a esses itens, o contraste social é evidenciado novamente num tom capitalista onde os filhos dos "burgos" possuem, e o "tutelado pelo estado" nada.
Não defendo que o programa tenha que "mastigar a comida" além de conceder a bolsa, mas que exija da instituição de ensino condições maiores aos alunos carentes que receberam essa oportunidade. Isso é possível! Porque a idéia é essa! Inclusão social! Dar a oportunidade àqueles que precisam dela, e pavimentar essa estrada para que o aluno se sinta motivado e digno é um dever! É diminuir o contraste, é diminuir a discriminação. A bolsa não é gratuita. As instituições de ensino recebem em contrapartida do governo incentivos fiscais e até recursos para manter os bolsistas.
Nesse sentido, aspiro que essa preocupação chegue até os gestores do programa e que cada Reitor tenha essa visão.
-"Agradeço a Deus por ser um bolsista e por ter me abençoado, pois sem a ajuda dEle e desse programa eu não teria voltado à vida acadêmica este ano".
Sejam Bem-Vindos!!!
Olá! Esse é o meu primeiro post.
Meu nome é Jefferson Aguiar, sou universitário e estudo Serviço Social na PUC-Goiás.
Sempre gostei de assuntos que abordassem a questão social e/ou os problemas vivenciados pela sociedade nos grandes centros urbanos, então, criei este blog com a finalidade de, durante o meu curso, estar postando os artigos, abordagens, e teses criadas por mim, enquanto aluno.
O meu blog não tem finalidade de denúncias, mas de levar os internautas à reflexão através das coletas de dados que farei.
Meu e-mail é jeffersongaguiar@gmail.com
Jefferson Aguiar
Estudante de S.S
PUC-Goiás.
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